Nascido ou criado nos pampas bem pra lá naquela estância onde o amor é tradição.
Água quente, chimarrão relembrando o rincão dos pedaços que já passei.
Hoje estamos nas catarinas onde se cria e passa a menina os retratos que tirei.
As bases fortes do sul apontando para o norte nosso dilema sempre forte pra cair só se corte pois não ta morto quem peleia a estância ta na veia e o amor no coração.
E nesta noite feliz onde nasceu o Guri estamos todos aqui na bela catarina nós guapos e aquelas meninas cultivando a família e amor ao nosso rei!
Linhas, traços e transversais, surgiam parecendo ser soadas pelos sete ventos que não indicavam uma direção. Edificavam-se sonhos como se edificavam as ondas junto a novos rabiscos.
Em cada estrondo ouviam-se sonetos de sua orquestra, como um maestro guiava seu lápis, movendo paredes, levantando barreiras sonoras aos seus ‘olhos’.
Ao frescor do verde com formas cristalinas surgiam às decorações, com suavidade observava o modular da areia sob seus pés.
Assim encerrava-se mais um dia em seu escritório imaginário, batendo a bermuda e apagando as luzes do dia, dando espaço aos poetas da noite.
Talvez eu não agüente esperar Quanto tempo se deve esperar? Meus ponteiros não estão atrasados? Que horas que chego no horário? Meus ponteiros não estão adiantados? A pilha não esta no fim? Alguém sabe arrumar um relógio desafinado? Quem disse que tenho que esperar? “O que é teu está guardado”. De me, pois quero usar! Pois a pilha pode acabar Na queda livre Até rachar Quem pode arrumar um relógio ultrapassado? E aquele do cartão ponto, Bate bem? Tenho medo de chegar atrasado!
Eu tenho medo medo que as pessoas tem. Tenho medo do escuro do claro demais dos que falam a verdade daqueles que mentem demais. Tenho medo de pensamentos de pensar demais de ser jovem ou velho demais. Tenho medo de mitos ou rituais. Tenho medo da hora pode estar cedo demais. Tenho medo das novelas e dos comerciais. Tenho medo da grafia e de usar demais, demais!