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sábado, 31 de julho de 2010

Sereno.

Sobre o luar
Sereno
Será a serenata

Sobre os seus sonhos
Sereno
Serei eu!

Sobre mim
Sereno
Serei você

Simples
Sóbrio
E apaixonado

Singelo
Simplório
E sufocante

Surreal
Surtando
Sobre a superfície

Sereno será o luar
Sobre a lua
Em um novo mar

Sereno serei eu
Sereno será você
Seremos sempre juntos
Uma serenata.

Hoje não quero abrir as portas à você

Hoje não quero abrir as portas à você
Não adianta bater
Tudo já esta fechado
Já passei as chaves
E não tenho copias
O passado se foi
E tenho medo de que retorne
Não me bata à porta
Saia de minha mente!
Deixe-me dormir
Sua foto esta estampada em meu consciente
Saia de minha mente!
Deixe-me no escuro
Pois gosto da falta de visão
Ainda vejo os seus olhos me observando
Lendo meus pensamentos
Enquanto bate em minha porta
Lembre-se que já não tenho mais as chaves
E que o escuro assusta os meus medos
Assusta a sua foto
Ofusca o seu brilho
Cega os seus olhos
Lembre-se que já choveu muito por aqui
Levou a sujeira de mim
E como chuvas passageiras
você também já foi
Em apenas mais um dilúvio
Seja meu café neste inverno!
Aqueça-me
Esqueça-me
Enlouqueça-me
Inspire-me,
As mais belas poesias
Dá-me a força para destilar as grafias
Deixe-me dopado de prazer
Alucinado no entardecer
Viciado
Por viver
E tentado a te esquecer
Seja cravejado em pedras
Ou cravado a espinhos
Os ponteiros tendem a seguir
Sempre o mesmo caminho.
Sobre uma ação
A reação
Sobre um rosto,
Um beijo/tapa
Sobre o ódio
O tempo nasce
Os espinhos crescem
A flor floresce.

Um poema...

Ao crivo
E as dores
Um poema!

Aos beijos
E aplausos
Um poema!

A solidão
E o silencio
Um poeta!

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Voa voa
Vinda do alto
Flecha dos sonhos
Do anjo ou do cupido alado

Voa voa
Mas voa baixo
Espalha por mim
O pólen do beijo roubado

E quando estiver bem cansada
Pouse, pouse
Borboleta
Descanse suas assas
Sobre os braços
Deste velho soldado.