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quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Homem de Guerra.

Homem de Guerra.

Sou um velho homem de guerras
Prostrado para defender
Ah ferro e fogo
O que há de melhor em mim
E o que vejo em você (e o que tenho de você)

E não adianta cavar
E em trincheiras brincar
Jogando os jogos dos erros
Crucificando com seus venenos

Pois sou um homem velho de guerras
Pois(e)  estou pronto
Para matar e morrer
Por tudo aquilo que amo
Por(em) mim e por você.

E que não sejam loucos
Aqueles que cruzarem o meu caminho (pois sou um homem de guerra)
Pois (E) estou  Sempre pronto
Para matar e morrer
Por tudo aquilo que amo
Por(em) mim e por você.

(Segunda voz... fundo em intervalos)
Nos vôos noturnos
Nas causas partidas
Nos caminhos seguidos
DE esquinas vazias
Nas mãos cansadas.
No rosto amigo(mentiroso Amigo)
Nas quedas repentinas
No amargor da boca
No vazio do espelho
Em rabiscos do coração
E em vícios esquecidos
Em rostos esculpidos
Em muros derretidos
Forjaram se nas curvas
Rastros das trincheiras
E  um velho homem de guerras

Pronto pra defender...

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Doces nuvens de algodão doce.

Manchas de vinho
Sobre um pedaço
de um coração partido
marcas que a noite custou a apagar
ta lá mais um corpo estendido ao chão
e olha lá mais um corpo estendido ao chão

Existe uma nuvem sobre nossas cabeças
esperando o sol raiar
esperando a estrela brilhar
e o medo  sumir.

Esperando  por você
Esperando por mim
Você pode sentir?

Ela espera por você
E talvez você possa ouvir-la
Ela espera por você, dia após dia
Doce nuvem de algodão doce

Lagrimas que mancham meu rosto
Marcando minha pele
Esperam-me atravessar a porta
E o medo sumir
Não é fácil
São tempos difíceis

Ta lá mais um corpo estendido ao chão
E olha lá mais um corpo estendido ao chão

Doces nuvens de algodão doce.

Pequena Alice I

Como numa peça de teatro
O corpo ensaia o roteiro
Incendiado pelo fulgor da alma

O corpo veste a alma
E a alma um novo ser
Num roteiro pré ensaiado
O verdadeiro jogo do ser ou não ser
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Quem são estas meninas
Que dançam na ciranda?
Quem deu a direção
Pra que lado a fila anda?

Voa pequena Alice
Pelos ares mais distantes
Saiba que o mundo
Já não é o bastante.

Voa pequena Alice
Pelos vales mais distantes
Saiba que o mundo
Já não é como era antes.

Um momento de inércia
E sua força resultante
O passado já também não era
Como já fora antes

E o velho soldado
Esperando na estação
O momento e a inércia
Entrarem em ação.

Pra que lado a fila anda?
Quem lhe estendeu a mão?
Sabia o seu nome?
Sabia a direção?

O Tempo dança na ciranda
E o soldado na estação

Qual é a intensidade
Que faz tomar a decisão
A troca de olhares
Ou o toque das mãos?

Então:
Voa pequena Alice
Pelos ares mais distantes
Saiba que o mundo
Já não é o bastante.

Voa pequena Alice
Pelos vales mais distantes
Saiba que o mundo

Já não é como era antes.