Quem Soul Soul fragmentos de varias estâncias por onde passei Cacos ainda preservados de carnavais passados Um novo trem passando sobre a estação Um visionário do passado Apoiado no futuro Um breve escritor de areia Uma imperfeição progressiva, é o que sou Velho veterano de guerra, cheio de vícios Pairando peso pena sobre o ar Sobre as novas estações Surfando em freqüências Esperando novas bombas Sobre Bagdá, Velho veterano de guerra Apoiado no muro da estação.
Hoje soul Um Arquiteto de areia Um transeunte ambulando Entre os dicionários da vida. Amanhã quem sabe?
Nos vôos noturnos Nas rochas partidas Nos caminhos seguidos Nos calos ardidos Nas quedas repentinas Nos choques nas costelas Nos rabiscos do chão Nos vícios esquecidos Em rostos esculpidos Em muros derretidos Forjaram se nas curvas Rastros das trincheiras De um velho homem de guerras
Se todas as poesias virassem musica Se todos os meus amores fossem correspondidos Se todos os seus olhares não me segassem Se não me sentisse afogado por todas as gotas de chuva Que tendem a cair dos céus infinitos Talvez Somente assim, Talvez Pudesse ser eu mesmo.