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sábado, 6 de fevereiro de 2010

Lado A ou lado B

Por onde anda Carolina?

Em quais estâncias estarão seus pensamentos, agora?

Esta prestes a agarrar-se em outro muro?

Saiba que do lado de lá

há uma nova flor a florescer,

Mais um passo,

mais um pulo,

uma nova instancia

e um novo muro...

Por onde estará Carolina agora?



Quem Soul

Quem Soul
Soul fragmentos de varias estâncias por onde passei
Cacos ainda preservados de carnavais passados
Um novo trem passando sobre a estação
Um visionário do passado
Apoiado no futuro
Um breve escritor de areia
Uma imperfeição progressiva, é o que sou
Velho veterano de guerra, cheio de vícios
Pairando peso pena sobre o ar
Sobre as novas estações
Surfando em freqüências
Esperando novas bombas
Sobre Bagdá,
Velho veterano de guerra
Apoiado no muro da estação.

Hoje soul
Um Arquiteto de areia
Um transeunte ambulando
Entre os dicionários da vida.
Amanhã quem sabe?

Barra das barreiras

A barra é forte das barreiras

A barra é forte das fronteiras


Tudo é mutável

Tudo é imutável


O frio forte traz o calor

O Minuano traz a lembrança do pago

Duas massas nunca possuem

O mesmo corpo nesse seu espaço


As forças moldam

Minhas moléculas nas suas

Reações atômicas provocam explosões

Que venceriam as guerras

Que nem Darwin

Ou mesmo Einstein

Ou Freud Flinston

Explicariam


As barras são fortes das barreiras

As forças que nos separam

As forças que nos unem

Afundam-nos pra nos salvar


Nado nas lamas do passado

E vejo que nada mais via

Hoje nado, nado, nado

E nada


Nada que tinha possuo

Tudo que possuía

Sempre me possuiu

Nado no nada

No nada da lama


Que lava pelas ruas das chuvas

O que nada possui

Dando a mim

Forças novas

Para atolar-me nos nados

Novamente!

Homem de Guerras

Nos vôos noturnos
Nas rochas partidas
Nos caminhos seguidos
Nos calos ardidos
Nas quedas repentinas
Nos choques nas costelas
Nos rabiscos do chão
Nos vícios esquecidos
Em rostos esculpidos
Em muros derretidos
Forjaram se nas curvas
Rastros das trincheiras
De um velho homem de guerras

Eu mesmo

Se todas as poesias virassem musica
Se todos os meus amores fossem correspondidos
Se todos os seus olhares não me segassem
Se não me sentisse afogado por todas as gotas de chuva
Que tendem a cair dos céus infinitos
Talvez
Somente assim,
Talvez
Pudesse ser eu mesmo.