A barra é forte das barreiras
A barra é forte das fronteiras
Tudo é mutável
Tudo é imutável
O frio forte traz o calor
O Minuano traz a lembrança do pago
Duas massas nunca possuem
O mesmo corpo nesse seu espaço
As forças moldam
Minhas moléculas nas suas
Reações atômicas provocam explosões
Que venceriam as guerras
Que nem Darwin
Ou mesmo Einstein
Ou Freud Flinston
Explicariam
As barras são fortes das barreiras
As forças que nos separam
As forças que nos unem
Afundam-nos pra nos salvar
Nado nas lamas do passado
E vejo que nada mais via
Hoje nado, nado, nado
E nada
Nada que tinha possuo
Tudo que possuía
Sempre me possuiu
Nado no nada
No nada da lama
Que lava pelas ruas das chuvas
O que nada possui
Dando a mim
Forças novas
Para atolar-me nos nados
Novamente!